Sobre a autora

Sobre a autora
Lucia Escosteguy é mãe, avó, sogra, aposentada. Em sua vida intensa e inquieta, foi bancária, professora, funcionária pública, pianista, pintora, ceramista, desenhista de arquitetura, programadora, três vezes vencedora de concursos públicos e graduada em Letras já com idade. Pesquisadora experiente em genealogia, estreia agora em grande estilo como escritora com esta obra-documento sobre a origem de sua família e a história do Rio Grande do Sul.

Os Tropeiros nos Campos da Vacaria

 



    Tropeiro, condutor de tropa, arrieiro ou bruaqueiro eram alguns dos nomes dados aos condutores de gado em comitivas de muares e cavalos que iam dos centros produtores até os centros consumidores a partir do século XVII. No Sul, eram também chamados de carreteiros, por causa das carretas que levavam junto com as tropas.

    O conhecimento dos portugueses sobre o território do Continente era mais antigo que o dos espanhóis, uma vez que já a partir do século XVI os paulistas, embarcados em lanchões, penetravam na barra do Rio Grande e escambavam com os guaranis que vinham pescar e caçar às margens das lagoas. Em troca de produtos manufaturados, levavam dos índios: cativos, cera, caça, alimentos, etc. Essa era, porém, uma atividade economicamente muito insignificante.

    Um século mais tarde, portugueses e espanhóis caçavam o gado missioneiro bravio das Baquerias, extraindo couro, língua e sebo e produzindo algum charque. Os castelhanos que tinham licença do cabildo de Buenos Aires eram chamados corambreros; e os que faziam isso clandestinamente eram os changadores. [...]


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